marketing digital

O que é neuromarketing: entenda como usar

escrito por

Marcia Garcia

publicado em

28 de março de 2024

tempo de leitura:

8 minutos

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Explorar a mente do cliente pode revelar oportunidades para alcançar resultados mais eficazes e influenciar o cliente de maneira precisa. Para isso, podemos empregar princípios do neuromarketing em nossas campanhas e estratégias.

Compreender o pensamento do cliente pode aprimorar as iniciativas de marketing, levantando a questão: o que, exatamente, é o neuromarketing?

A apresentação é um elemento fundamental que pode causar impacto. Embora haja divergências sobre sua eficácia, as técnicas de neuromarketing acrescentam valor e atuam no âmago da intuição e do subconsciente do público-alvo.

Identificar os fatores que influenciam a tomada de decisão pode encurtar o caminho do consumidor até a compra, direcionando os investimentos de forma mais eficiente para alcançar a persona desejada.

Para esclarecer o funcionamento dessa disciplina, este artigo foi preparado, detalhando o conceito de neuromarketing.

O que é neuromarketing?

Entender o que é neuromarketing é perceber como nosso público está recebendo a mensagem da forma que se deseja. O objetivo principal do neuromarketing é estudar o que se passa na mente do cliente em potencial quando em contato com determinados produtos e marcas.

 

O neuromarketing, um ramo da neurociência que combina neurologia e marketing, foi criado pelo Professor de Marketing Ale Smidts, dos Países Baixos. Sua popularização ocorreu com o médico e pesquisador da Universidade de Harvard, Gerald Zaltman, que utilizou aparelhos de ressonância magnética em suas pesquisas de mercado.

 

Esse tipo de estudo costuma focar na aceitação de produtos, a qualidade de serviços, a adequação e o feedback do público. Porém, como a maioria dos estímulos são processados no subconsciente, os estudos foram ampliados para ver o impacto do marketing na mente dos clientes.

Como o neuromarketing opera no funil de vendas?

No estágio de decisão de compra do funil de vendas, o neuromarketing considera essa etapa como subjetiva. Para entender melhor, é preciso compreender os princípios básicos sobre o cérebro humano.

 

O neurocientista Paul MacLean desenvolveu a Teoria do Cérebro, na qual nosso cérebro é dividido em 3 partes:

 

  • Neocórtex: área pensante ou racional
  • Cérebro Límbico: sensivo e emotivo, a parte que lida com emoções mais complexas
  • Cérebro Reptiliano: instintivo, onde há os reflexos relacionados às emoções primitivas.

Neocórtex: área pensante ou racional Cérebro Límbico: sensivo e emotivo, a parte que lida com emoções mais complexas Cérebro Reptiliano: instintivo, onde há os reflexos relacionados às emoções primitivas.

Com as tecnologias da neurociência, conseguimos identificar os estímulos que acionam cada uma das partes do nosso cérebro. É assim que os profissionais de marketing conseguem entender como os consumidores captam o seu produto ou anúncio.

 

Segundo estes dados, é possível traçar estratégias que estimulem determinadas áreas do cérebro e gerem o impacto desejado, com mais eficiência na divulgação e geração de valor de produtos e serviços.

 

A marca alemã Gruppe Nymphenburg constatou que mais de 50% de todas as decisões de compra são tomadas inconscientemente no ponto de venda (PDV). Isso implica que perguntas diretas podem resultar em respostas automáticas, não refletindo o verdadeiro desejo do consumidor.

 

Com o neuromarketing, os pesquisadores podem acessar áreas mais profundas do cérebro, utilizando técnicas como ressonância magnética ou outras formas de monitoramento da atividade cerebral para obter respostas mais precisas. Ao observar as atividades cerebrais, é possível compreender como o subconsciente reage a cada opção, identificando aquela mais propícia a incentivar a tomada de decisão.

 

Vantagens do uso do neuromarketing

O neuromarketing pode otimizar os resultados das estratégias de marketing ao aprimorar a tomada de decisão. Isso é possível graças à compreensão dos fatores que influenciam o potencial cliente a realizar uma compra, permitindo ações de marketing mais eficazes.

 

Esse entendimento também pode ser aplicado no desenvolvimento de produtos mais alinhados às necessidades do público-alvo, bem como na criação de campanhas publicitárias mais atrativas, considerando formatos que gerem maior engajamento.

 

Além disso, o neuromarketing pode melhorar a experiência do usuário, proporcionando um atendimento personalizado e criando uma jornada mais satisfatória para o consumidor.

 

Principais formas de aplicação do neuromarketing

A seguir, destacamos algumas técnicas do neuromarketing que podem ser utilizadas para aprimorar as atividades de uma marca:

 

  1. Psicologia das cores: esta é uma técnica amplamente conhecida no neuromarketing, que reconhece a influência dos aspectos visuais sobre o cliente. Por exemplo, no mercado imobiliário, é possível identificar quais cores utilizar para diferentes tipos de produtos, considerando as percepções individuais e buscando despertar emoções específicas.

 

  1. Storytelling: em meio à era do marketing 4.0, o storytelling emerge como uma ferramenta poderosa para envolver o consumidor. Em vez de mensagens diretas sobre o produto, o storytelling busca emocionar e cativar o público por meio de narrativas envolventes, levando-o a se identificar com a marca e, consequentemente, influenciando sua decisão de compra.

 

  1. Posicionamento dos elementos em uma imagem: a disposição de cada item na arte pode influenciar significativamente a percepção do cliente. Por exemplo, ao colocar uma imagem de uma pessoa ao lado das informações do produto, é importante considerar o direcionamento do rosto, que pode direcionar o olhar do observador para determinado ponto da imagem.

 

  1. Fornecer conteúdo relevante: o inbound marketing, uma vertente do marketing que prioriza a oferta de conhecimento antes da promoção do produto, é uma estratégia eficaz para conquistar a confiança do consumidor e estimular a reciprocidade, tornando-o mais propenso a comprar da marca que o ajudou.

 

  1. Limitar as opções de escolha: estudos demonstram que um catálogo mais enxuto pode ser mais eficaz, evitando que o cliente fique sobrecarregado de opções e, consequentemente, indeciso.

 

Embora as técnicas de neuromarketing possam trazer benefícios significativos para o empreendimento, é importante utilizá-las com moderação e manter o foco nas necessidades específicas do negócio.

 

Agora que você compreende o que é neuromarketing e como aplicá-lo, pode integrar essas estratégias ao marketing imobiliário e às campanhas online para gerar leads qualificados.

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