O segmento imobiliário em 2023 será uma continuidade do que foi o ano anterior. As tendências para o mercado imobiliário giram em torno das mudanças pelas quais passamos nos últimos anos.
Nos 3 anos anteriores o setor alcançou e superou suas metas. Assim como 2022 e o ano antes dele, 2023 chega com altas expectativas.
Os dois fatores que mais afetam o mercado imobiliário, as políticas públicas para habitação e a economia prometem ser favoráveis tanto para quem busca um imóvel, quanto para quem está vendendo.
Ao contrário do ano anterior, cujo foco foi no novo modo de morar, a tendência que chama a atenção este ano é em relação às salas corporativas, veja como ao longo deste artigo.
Como foi o setor em 2022
O último ano foi muito positivo para o mercado imobiliário, vindo de um crescimento desde 2020, o segmento avançou durante 2022 fechando com um dos melhores resultados dos últimos 10 anos.
Isto se deve a inflação controlada e ao INCC (Índice Nacional da Construção Civil) próximo de zero. Em 2022, a demanda por imóveis aumentou, uma pesquisa realizada com os usuários dos portais Zap+ entre 9 de agosto a 24 do mesmo mês, mostrou que 1 em cada 3 brasileiros têm expectativa de mudar de imóvel até 2024 e 42% pretendiam fazê-lo nos 3 meses finais de 2022.
O dado da pesquisa coincidiu com o aumento de 42% em lançamentos no último trimestre em relação a 2021.
Os dados da Associação Brasileira de Incorporadoras e imobiliárias (ABRAINC) em parceria com a Deloitte mostraram que no primeiro semestre houve um aumento de 18% em comparação com o mesmo período de 2021. Já o CBIC informa que o aumento na venda foi de 46% em 2022.
Em pesquisa realizada pela Brain Inteligência Estratégica e a ABRAINC, 82% das Incorporadoras e Construtoras colocam como o maior ponto negativo de 2022 o custo dos materiais.
O que esperar do mercado imobiliário em 2023?
Como visto anteriormente, 2022 teve um aumento de 46% nas vendas de imóveis, de acordo com a CBIC. Para o ano de 2023, há uma expectativa de que os resultados se repitam.
De acordo com a reportagem publicada pela CNN, pesquisa realizada pela Brain Inteligência Estratégica em parceria com a Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) mostrou que 62% dos empresários do setor acreditam que o mercado imobiliário em 2023 será pouco ou muito melhor que 2022.
Além disso, o próprio banco central entende que a previsão para o mercado imobiliário em 2023 é de crescimento. Os apartamentos na planta com boas condições de financiamento serão os mais buscados. Há dois elementos que impactam nessas projeções: a política habitacional e o cenário de juros.
Taxa Selic e crédito imobiliário
Por enquanto, economistas preveem que no fim do ano, a Selic chegue a 11,25%. Essa perspectiva tem efeito direto sobre as decisões da Caixa Econômica Federal, responsável pelos programas de moradia do governo.
Ao longo do ano e com as reuniões bimensais do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) saberemos se a Taxa Selic irá subir ou se teremos redução dos juros. A próxima reunião do Copom será nos dias 31 de janeiro e 1 de fevereiro de 2023. A decisão sobre a taxa Selic será divulgada no final do segundo dia. Atualmente a Selic está em 13,75% ao ano
Tendência do mercado imobiliário em 2023
A tendência para o mercado imobiliário de 2023 é se manter aquecido e com forte influência da tecnologia, com escaneamento de documentos reduzindo o volume de documentação para quem financia um imóvel.
Estudos comprovam que mais de 50% dos compradores de imóvel no Brasil passam pelo processo digital antes de efetivar a compra. Além disso, a visita virtual está cada vez mais ganhando adeptos.
Além disso, moradias por assinatura, locação por imobiliária online tornam fundamental investir em atendimento personalizado, presença digital e tecnologias de automação para melhor aproveitar essas oportunidades de negócio.
Porque acompanhar as tendências para o mercado 2023
Como visto anteriormente, a era digital chegou para ficar. Visitas virtuais, assinatura digital de contrato e a chegada de startups voltadas para o setor, são a demonstração de que o digital no mercado imobiliário é mais que algo de momento.
Por outro lado, o home office tem sido substituído por um modelo híbrido ou presencial de trabalho. Em uma matéria da CNN do final de novembro de 2022 foi constatada uma procura recorde por espaços corporativos na região da Faria Lima. E essa tendência deve continuar em 2023, quando mais empresas estão reformando antigos ambientes ou procurando por novos.
Novos lançamentos darão conta de manter o mercado imobiliário aquecido este ano. Trata-se de um ano em que o setor está otimista.
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