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A mudança no algoritmo do YouTube

escrito por

Marcia Garcia

publicado em

23 de novembro de 2023

tempo de leitura:

8 min

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Em 2020, o aplicativo chinês TikTok transformou nossa forma de consumir conteúdo nas redes sociais, isso fez com que as empresas responsáveis pelas plataformas repensassem as maneiras de disponibilizar conteúdos e, para quem trabalha com internet, como promover seus produtos ou marcas.

Tudo o que vemos nas redes sociais é determinado pelo algoritmo, ferramenta que se baseia em alguns dados para entregar vídeos e fotos.

Mas você sabe o algoritmo das redes sociais? O que mais temos conhecimento é o do YouTube, que neste ano passou por algumas mudanças.

Com sua compreensão, é possível ter uma ideia de como funcionam as outras redes sociais e saber o que está acontecendo nas plataformas.

Para isso, preparamos esses tópicos para ajudar você a tirar as principais dúvidas e saber o que vem pela frente.

O que são os algoritmos das redes sociais?

Os algoritmos regem nossas vidas online. Atos corriqueiros, como usar um aplicativo para ver o caminho mais rápido, aplicar um filtro, abrir promoções em um e-commerce ou fazer busca no Google, são organizados por algoritmos. Com as redes sociais acontece o mesmo.

 

Algoritmos é uma sequência de etapas cujo objetivo é resolver um problema de forma automática. Esse processo é escrito em linguagem de programação, fazendo uma previsão dependendo das ações do usuário.

 

Nas redes sociais eles fazem uma seleção de conteúdos que serão exibidos para os usuários, baseados na programação de cada plataforma.

 

O poder do YouTube na Estratégia de Marketing

O YouTube é um excelente meio para incluir vídeos na estratégia de marketing da sua marca. Eles engajam mais, informam e entretêm o público-alvo.

 

O primeiro passo para entender o poder do YouTube e criar materiais de qualidade. Com isso, você poderá fazer uma estratégia de marketing mais certa.

 

O YouTube tem um papel fundamental, como a maior plataforma de compartilhamento de vídeos do mundo. Ao criar e compartilhar conteúdo de qualidade, as empresas se aproximam do público-alvo, tornando-se autoridades no setor.

 

De acordo com o Google, o YouTube tem mais espectadores em uma semana média do que todas as TVs a cabo juntas.

 

O que sabíamos até agora?

Até o momento, observamos uma significativa transformação no cenário das redes sociais, impulsionada pela crescente influência da “tiktoketização” e as mudanças nos algoritmos que regem essas plataformas.

 

A ascensão do TikTok, com seu formato de vídeos curtos e algoritmo de recomendação eficaz, moldou as expectativas dos usuários e desencadeou uma corrida por inovações similares.

 

No epicentro dessa revolução encontra-se o algoritmo do YouTube, uma peça fundamental na experiência dos usuários. O que sabemos até agora é que ele tem buscado ajustar seus algoritmos para melhorar a retenção de audiência e aumentar o tempo de visualização, emulando o sucesso de plataformas mais ágeis, como o TikTok.

 

No entanto, a mudança no algoritmo do YouTube não ocorre sem controvérsias. Conforme a plataforma busca equilibrar a entrega de conteúdo relevante e envolvente, há desafios inerentes relacionados à personalização excessiva e à possível formação de bolhas de informação.

 

O que sabemos até agora é que a complexidade dessas mudanças levanta questões importantes sobre a responsabilidade das redes sociais na formação de opinião pública e no impacto nas percepções individuais. A adaptação do algoritmo do YouTube reflete a constante busca por um equilíbrio delicado entre a satisfação do usuário e as preocupações éticas associadas à manipulação algorítmica.

 

Em resumo, a influência do TikTok e as mudanças no algoritmo do YouTube estão transformando a experiência online. Até agora, percebemos que essas alterações estão impactando como consumimos conteúdo e nos conectamos na internet. Conforme as plataformas procuram novas maneiras de atrair a atenção do público, é essencial refletir sobre os possíveis efeitos negativos dessas mudanças. Isso é essencial para garantir um ambiente digital mais responsável e justo.

 

Quais as mudanças no algoritmo do YouTube?

Na contramão do YouTube e da Twitch, que contam com vídeos de vários minutos ou lives longas, surgiu o TikTok com vídeos curtos e se tornou um fenômeno entre os mais jovens.

 

Apesar de ter sido criado em 2014, sob o nome de Musical.ly, foi só em 2020 que a rede explodiu. Com a pandemia, o aplicativo passou a bater recorde atrás de recorde nos primeiros meses de 2020.

 

No início se pensava que essa seria uma febre passageira, como aconteceu com o Vine. Porém, depois de alguns meses até o Instagram teve que admitir que os vídeos curtos com música estavam vindo para ficar.

 

O Instagram utilizou a mesma estratégia adotada para concorrer com o Snapchat, o uso de publicações “semelhantes” ao Tik Tok, o reels, em seu feed e está passando por grandes atualizações desde meados de 2020.

 

Em julho de 2021, Adam Mosseri, diretor do Instagram, disse que não é mais “um aplicativo de compartilhamento de fotos quadradas”. Ele também declarou que foi feita uma pesquisa na qual as pessoas disseram que procuram entretenimento no aplicativo.

 

Essa declaração é o que está norteando as atualizações do Instagram desde então, que está entregando na timeline mais reels do que foto. As futuras novidades se baseiam também na pesquisa e no comportamento dos usuários.

 

A plataforma está dando mais destaque aos vídeos que geram entretenimento e sugestões de conteúdo na timeline. A aba de vendas receberá mais atenção, pelo crescimento do comércio online na pandemia.

 

O Youtube segue na mesma linha de investir em vídeos curtos ou recomendar conteúdo de entretenimento. Em julho de 2021 a plataforma criou o Shorts em 23 países, incluindo o Brasil, porém muitos criadores ainda não se familiarizaram com o recurso, tendo os vídeos cortados e sem final. Até mesmo o Pinterest entrou na tendência e criou o Idea Pins

 

Embora as plataformas tenham dado essa guinada para os vídeos, há notícias de que para o próximo ano o Meta volte a priorizar fotos no Instagram e o YouTube priorize vídeos de mais de 10 minutos.

 

Ao menos por enquanto, a tendência é que os vídeos curtos sejam o formato mais adotado por quem produz conteúdo na internet.

 

Agora que você já está entendendo mais sobre o algoritmo do YouTube, que tal aplicar na sua estratégia de marketing? Aproveite e compartilhe o artigo com quem precisa entender mais de redes sociais.

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